Um dia no ano

Um dia no ano



Ele começa calmo como outro qualquer .



O relogio de plastico do Paraguai é defenestrado logo


no segundo toque , ouve-se um chingo ao longue .
O espelho , á terrivel espelho , mostra os dentes amarelados pelo cigarro ,
a calvice acentuada pelo tempo as rugas acentuadas pelo aspecto magro.
A agua gelada molha a barba a fazer ,a descarga de um vaso sanitário ecoa
no apartamento abaixo.
O café frio da noite passada é desgustado e logo que imediatamente um cigarro
é aceso .
O terno amarotado é colocado com despreso seguido pela gravata de ziper .
O barrulho do transito mesmo na garagem já começa a irritar .
para no semafaro ; o seu vermelho reflete todo seu estado de espirito .
O vidro do carro é riscado pelo franelinha com um pano sujo .
Vendedor de chicletes , carregador de celular .
Á vermelho por que tu és demorado ?
À buzina do carro atráz é tocada mesmo antes do amarelo aparecer .
La se vai o retrovizor que o moto boy levou .
Consegue estacionar varios quarteirões a frente .
Elevador como sempre quebrado dez andares novamente .
Patrão reclama do atrazo , o transito não é mais desculpa .
Computador quebrado , telefone congestionado , café,
cigarro,agua, cliente chato.
Fumaça entra pelas frestas da porta , cheiro forte de queimado ,
sirene insurdecedora dos bombeiros , paramedicos escritorio todo
queimado , escada magirus , calçada cheia de curioso .
pelo menos vai voltar para casa mais cedo .
Vai até o carro , abordagem violenta revolver á mostra .
O peito começa a arder . À vermelho voce de novo ????
Paramedicos, ambulancia ,hospital acho que vai chegar tarde em casa.
Ou não vai chegar .
Café , cigarro ,transito , vendedor ambulante , moto boy , vermelho do semafaro.
Vermelho , vermelho no terno amarrotado na gravata de ziper ...

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