Inferno branco 
Quando morri logo percebi que ali não
era o céu que me fora prometido, tudo era branco, com luzes claras e fortes,
mas tudo frio muito frio, vastos campos branco de neve, corpos lúridos fazia
fila andando naquela vastidão albina.
Nem um tom para contrastar o branco, horizonte
o céu o solo.
Nenhum som, grito, murmúrio de dor.
 Silencio mórbido que minha alma ia sentir para
toda a eternidade.  Vi que ali é o
verdadeiro inferno. O branco é união de todas as cores.
A união de tudo se tornando o nada
absoluto. 
O branco. 
Inferno branco por Aranha Nogueira 

Nenhum comentário:
Postar um comentário