O roubo das batatinhas
Eu estava sozinho na lanchonete como
sempre.
Comendo meu lanche e as batatinhas, quando
vi a mulher mais linda, seus cabelos brilhavam na luz das arandelas laterais.
Seus olhos negros e penetrantes contrastavam
com seu nariz, boca, há que boca carnuda que só de olhar dava vontade de beijar
por horas, aqueles seios fartos entumecidos e duros desafiando a lei da gravidade.
Tudo isso num corpo volumoso num
salto quinze fazendo dela um gigante, elegante e sensual.
Ela me olhou e ficou me fitando,
fazendo minhas pernas tremerem.
Se eu estivesse de pé com certeza eu
teria caído naquela hora.
Caminhou em minha direção parecendo
que estava numa passarela. Eu ouvia aplausos
na sua trajetória.
Parou na minha frente, me levantei
para cumprimentar na realidade não sabia o que fazer.
Num instante mágico ela me pegou e encostou-me
a seu corpo me dando um longo beijo, fiquei atônito, meu coração disparou
minhas pernas tremeram, virou e saiu sem olhar para traz.
Fiquei ali de pé, não sei se foi
segundos, minutos ou horas.
Quando voltei a mim, olhei para os
lados, e as pessoas me olhavam com riso no rosto, me sentei só ai percebi que
ela tinha roubado as minhas batatinhas.
O roubo das batatinhas
Por Aranha Nogueira
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